O homicídio em São Paulo é o mais baixo do país: 8,6 mortes ao ano, por grupo de 100.000 habitantes, em 2015. Note-se que a média nacional do mais importante índice criminal é de 27 e, sem o estado de São Paulo do cálculo, a média sobe para 38. Trata-se de excelente notícia na área da segurança pública paulista que tem como principal ator a sua força policial ostensiva.
Todavia, para tentar explicar a maior queda de homicídios registrada em São Paulo - enquanto vários estados registraram aumento - alguns especialistas conseguem encontrar explicações incríveis e insistem em não reconhecer quem vem trabalhando forte e ininterruptamente na linha de frente da segurança pública em São Paulo, em atuação 24 horas por dia em todos os municípios do estado: a Polícia Militar.
Conhecemos bem a velha história: “quando o filho é bonito, surgem vários interessados na paternidade”.
As explicações que apresentam - e que conquistam generoso espaço na imprensa - passam pelos efeitos da Lei do Desarmamento (como se a lei federal não fosse aplicável aos outros estados...); pela melhoria na situação econômica (como se São Paulo não fosse atingido pelo desemprego e outros fatores socioeconômicos negativos...); pelo envelhecimento da população, o que tornaria a maior faixa populacional menos vulnerável (como se apenas o povo paulista envelhecesse...); por bem sucedidas políticas públicas municipais (como se todos os municípios paulistas, ao mesmo tempo e em um passe de mágica, provocassem mudanças sensíveis na segurança pública...); por políticas públicas de estado pontuais em São Paulo (como se a Polícia não existisse para, com base nelas, produzir resultados sensíveis...); pela apuração dos casos de homicídio (como se o número de indiciamento nos homicídios sem autoria conhecida fosse, ao menos, 5% dos casos) e, por fim, até pela absurda tese de que o crime organizado - mais especificamente uma facção cuja liderança está presa há anos - teria “monopolizado a prática de homicídios, com seus tribunais”, o que lembra mais uma teoria da conspiração tão inacreditável que só pode ser classificada como mais uma tentativa de depreciar o bom trabalho policial.
Para quem acha que estou exagerando, leia o título da matéria do jornal Folha de São Paulo, de 29/11/2015 e o seu texto que coleciona explicações como aquelas citadas: “Desarmamento, apuração e facção derrubaram homicídios em SP”.
Como inexplicavelmente o jornalista não abordou o excepcional trabalho da Polícia Militar nos últimos anos como um dos mais importantes fatores, senão o principal, para derrubar - de forma contínua - os índices de homicídio em São Paulo, vou fazê-lo por questão de justiça!
Não parece difícil aceitar que fazem diminuir os índices de homicídios e de outros tantos delitos, como se vê: a rápida prisão de criminosos, as apreensões de armas, a efetividade na ação policial preventiva, a presença ostensiva da força policial, as intervenções policiais estudadas e preparadas em plano inteligente de policiamento com técnica na distribuição dos recursos humanos e logísticos, o emprego sistemático de tecnologia voltada à prevenção, enfim, os extraordinários resultados operacionais que falam por si.
A Polícia Militar é exatamente o órgão responsável pela prevenção policial e pela repressão imediata das ações criminosas em defesa da sociedade. E ela é responsável por 90% das prisões no estado de São Paulo, que alcançam a impressionante média de 120.000 pessoas presas por ano! A PM paulista realiza, por ano, 33,6 milhões de intervenções, atendendo mais de 26 milhões de pedidos de auxílio por meio no número de “emergência 190”, que geram quase 9 milhões de ocorrências policiais (com despacho de viaturas), também por ano, captura mais de 20.000 pessoas com mandados de prisão em aberto, apreende quase 13 mil armas e 83 toneladas de drogas, além de recuperar 93 mil veículos roubados ou furtados.
A PM em São Paulo vem aperfeiçoando os seus processos, prova disso é o tempo médio de chegada de uma viatura (de cinco a dez minutos) com atendimento no primeiro toque em 98% das chamadas por telefone na capital. O novo Centro de Operações (COPOM) é modelo e referência de emprego de tecnologia a favor da segurança pública com controle e georeferenciamento das viaturas e equipes distribuídas com técnica e supervisão. Como resultado de operações e ações policiais planejadas, as prisões e outros importantes resultados operacionais vêm crescendo a cada ano e os índices criminais, como o homicídio, vêm caindo na mesma proporção.
Prova de que esse trabalho policial deve ser reconhecido pelos seus efeitos na redução criminal é o fato de que, quando os índices criminais sobem, a Polícia é a primeira a ser cobrada por todos, especialmente pela mesma imprensa que não lhe dá o crédito devido.
Também, no momento em que qualquer um do povo se sente ameaçado, ou é agredido ou tem suspeita de alguma conduta, a Polícia Militar é a primeira a ser acionada, como aconteceu na semana passada quando o prédio do jornal "O Estado", na capital, foi alvo de ameaça de bomba e funcionários clamaram pela presença da PM, que compareceu de imediato, no seu atendimento universal voltado à proteção das pessoas, salvando incontáveis vidas em suas constantes intervenções.
É certo que algumas pessoas não gostam da Polícia Militar, como é o caso dos criminosos que são presos ou aqueles que querem praticar ilegalidades sem serem incomodados, mas o cidadão comum sabe que pode contar com a PM ininterruptamente para sua proteção e os resultados operacionais e índices criminais comprovam essa assertiva. O nível de confiança cresce na medida dos crescentes chamados pelo telefone de "emergência 190" que já somam 48 mil chamados ao dia apenas na capital São Paulo.
Por tudo isso, deve-se reconhecer que o trabalho eficiente e permanente da Polícia Militar fez os índices de homicídio, e outros, caírem continuamente em São Paulo nos últimos anos, como uma inquestionável experiência de sucesso na segurança pública!
Adilson Luís Franco Nassaro
Coronel PM Chefe do Centro de Comunicação Social da Policia Militar de São Paulo.
Todavia, para tentar explicar a maior queda de homicídios registrada em São Paulo - enquanto vários estados registraram aumento - alguns especialistas conseguem encontrar explicações incríveis e insistem em não reconhecer quem vem trabalhando forte e ininterruptamente na linha de frente da segurança pública em São Paulo, em atuação 24 horas por dia em todos os municípios do estado: a Polícia Militar.
Conhecemos bem a velha história: “quando o filho é bonito, surgem vários interessados na paternidade”.
As explicações que apresentam - e que conquistam generoso espaço na imprensa - passam pelos efeitos da Lei do Desarmamento (como se a lei federal não fosse aplicável aos outros estados...); pela melhoria na situação econômica (como se São Paulo não fosse atingido pelo desemprego e outros fatores socioeconômicos negativos...); pelo envelhecimento da população, o que tornaria a maior faixa populacional menos vulnerável (como se apenas o povo paulista envelhecesse...); por bem sucedidas políticas públicas municipais (como se todos os municípios paulistas, ao mesmo tempo e em um passe de mágica, provocassem mudanças sensíveis na segurança pública...); por políticas públicas de estado pontuais em São Paulo (como se a Polícia não existisse para, com base nelas, produzir resultados sensíveis...); pela apuração dos casos de homicídio (como se o número de indiciamento nos homicídios sem autoria conhecida fosse, ao menos, 5% dos casos) e, por fim, até pela absurda tese de que o crime organizado - mais especificamente uma facção cuja liderança está presa há anos - teria “monopolizado a prática de homicídios, com seus tribunais”, o que lembra mais uma teoria da conspiração tão inacreditável que só pode ser classificada como mais uma tentativa de depreciar o bom trabalho policial.
Para quem acha que estou exagerando, leia o título da matéria do jornal Folha de São Paulo, de 29/11/2015 e o seu texto que coleciona explicações como aquelas citadas: “Desarmamento, apuração e facção derrubaram homicídios em SP”.
Como inexplicavelmente o jornalista não abordou o excepcional trabalho da Polícia Militar nos últimos anos como um dos mais importantes fatores, senão o principal, para derrubar - de forma contínua - os índices de homicídio em São Paulo, vou fazê-lo por questão de justiça!
Não parece difícil aceitar que fazem diminuir os índices de homicídios e de outros tantos delitos, como se vê: a rápida prisão de criminosos, as apreensões de armas, a efetividade na ação policial preventiva, a presença ostensiva da força policial, as intervenções policiais estudadas e preparadas em plano inteligente de policiamento com técnica na distribuição dos recursos humanos e logísticos, o emprego sistemático de tecnologia voltada à prevenção, enfim, os extraordinários resultados operacionais que falam por si.
A Polícia Militar é exatamente o órgão responsável pela prevenção policial e pela repressão imediata das ações criminosas em defesa da sociedade. E ela é responsável por 90% das prisões no estado de São Paulo, que alcançam a impressionante média de 120.000 pessoas presas por ano! A PM paulista realiza, por ano, 33,6 milhões de intervenções, atendendo mais de 26 milhões de pedidos de auxílio por meio no número de “emergência 190”, que geram quase 9 milhões de ocorrências policiais (com despacho de viaturas), também por ano, captura mais de 20.000 pessoas com mandados de prisão em aberto, apreende quase 13 mil armas e 83 toneladas de drogas, além de recuperar 93 mil veículos roubados ou furtados.
A PM em São Paulo vem aperfeiçoando os seus processos, prova disso é o tempo médio de chegada de uma viatura (de cinco a dez minutos) com atendimento no primeiro toque em 98% das chamadas por telefone na capital. O novo Centro de Operações (COPOM) é modelo e referência de emprego de tecnologia a favor da segurança pública com controle e georeferenciamento das viaturas e equipes distribuídas com técnica e supervisão. Como resultado de operações e ações policiais planejadas, as prisões e outros importantes resultados operacionais vêm crescendo a cada ano e os índices criminais, como o homicídio, vêm caindo na mesma proporção.
Prova de que esse trabalho policial deve ser reconhecido pelos seus efeitos na redução criminal é o fato de que, quando os índices criminais sobem, a Polícia é a primeira a ser cobrada por todos, especialmente pela mesma imprensa que não lhe dá o crédito devido.
Também, no momento em que qualquer um do povo se sente ameaçado, ou é agredido ou tem suspeita de alguma conduta, a Polícia Militar é a primeira a ser acionada, como aconteceu na semana passada quando o prédio do jornal "O Estado", na capital, foi alvo de ameaça de bomba e funcionários clamaram pela presença da PM, que compareceu de imediato, no seu atendimento universal voltado à proteção das pessoas, salvando incontáveis vidas em suas constantes intervenções.
É certo que algumas pessoas não gostam da Polícia Militar, como é o caso dos criminosos que são presos ou aqueles que querem praticar ilegalidades sem serem incomodados, mas o cidadão comum sabe que pode contar com a PM ininterruptamente para sua proteção e os resultados operacionais e índices criminais comprovam essa assertiva. O nível de confiança cresce na medida dos crescentes chamados pelo telefone de "emergência 190" que já somam 48 mil chamados ao dia apenas na capital São Paulo.
Por tudo isso, deve-se reconhecer que o trabalho eficiente e permanente da Polícia Militar fez os índices de homicídio, e outros, caírem continuamente em São Paulo nos últimos anos, como uma inquestionável experiência de sucesso na segurança pública!
Adilson Luís Franco Nassaro
Coronel PM Chefe do Centro de Comunicação Social da Policia Militar de São Paulo.