Diz-se que “confiança” pode ser definida como “a crença na probidade moral, na sinceridade, na lealdade e na competência de outrem”. Outro dicionário define a palavra “confiança” como sendo a “convicção de que algo não falhará, ou daquilo que é forte o suficiente para cumprir sua função”.
Por coincidência, a Polícia Militar do Estado de São Paulo nasceu exatamente de um “voto de confiança”. Em 1831, a província de São Paulo vivia dias turbulentos após a abdicação de Dom Pedro I. O Brasil tinha sua unidade ameaçada por inúmeras revoltas que poderiam conduzir o país a um fracionamento semelhante aos demais territórios sul-americanos de colonização espanhola.
Diante disso, o padre paulista Diogo Antônio Feijó, nomeado para o cargo de Ministro da Justiça, adotou duas medidas de contenção: a primeira, criou a Guarda Nacional na corte e em todas as províncias; e a segunda, autorizou cada uma das províncias a criarem seus próprios organismos policiais com a finalidade de “manter a tranquilidade pública e auxiliar a justiça”.
Atendendo ao decreto regencial, o então presidente do Conselho da Província de São Paulo, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, determinou, a 15 de dezembro de 1831, a criação do Corpo de Guardas Municipais Voluntários com 130 homens, sendo 100 de infantaria e 30 de cavalaria.
Os “130 de 31” – figura poética imortalizada por Guilherme de Almeida – representava a gênese da atual Polícia Militar, fruto da confiança depositada pelo Brigadeiro Tobias numa instituição perene, forte, capaz de prover uma das necessidade mais elementares para a vida em sociedade: a segurança.
Os anais da história registram que o próprio Tobias era um homem público digno de confiança. Deputado estadual por dois mandados sucessivos, Tobias era um organizador notável, liberal e humanista na defesa das populações mais frágeis. Relata-se que ele destinava seus próprios recursos para apoiar a construção de escolas e patrocinar causas humanitárias, destacando-se também pela honestidade e bom critério na administração dos recursos públicos.
Inspirada no exemplo desse sorocabano ilustre, a Polícia Militar, 184 anos depois, completados na data de hoje, continua fiel aos propósitos de seu fundador, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, fazendo valer a confiança que ele devotou desde os primórdios.
Hoje, a Milícia de Tobias, mais numerosa, moderna e compromissada com os ideais de proteção da vida e dignidade humana, é um baluarte para organizações congêneres do Brasil e do exterior, tornando-se a única instituição a se fazer presente, 24 horas por dia, todos os dias do ano, em cada um dos 645 municípios do Estado de São Paulo, seja nas estradas ou cidades, seja em rios ou florestas, seja na terra ou nos ares.
Sob esses umbrais, a Polícia Militar jamais irá sucumbir ao crime ou à impertinência dos agressores da sociedade. Defender o povo paulista dos atos ilegais e preservar a ordem, sob os ditames da legalidade e do profissionalismo, sempre será o firme desígnio para o qual fomos concebidos.
É, pois, com imensa alegria que partilhamos com o povo paulista nosso 184º aniversário! E parabéns aos mais de 90 mil policiais militares que trabalham arduamente para garantir a confiabilidade de nossa Instituição!
Por coincidência, a Polícia Militar do Estado de São Paulo nasceu exatamente de um “voto de confiança”. Em 1831, a província de São Paulo vivia dias turbulentos após a abdicação de Dom Pedro I. O Brasil tinha sua unidade ameaçada por inúmeras revoltas que poderiam conduzir o país a um fracionamento semelhante aos demais territórios sul-americanos de colonização espanhola.
Diante disso, o padre paulista Diogo Antônio Feijó, nomeado para o cargo de Ministro da Justiça, adotou duas medidas de contenção: a primeira, criou a Guarda Nacional na corte e em todas as províncias; e a segunda, autorizou cada uma das províncias a criarem seus próprios organismos policiais com a finalidade de “manter a tranquilidade pública e auxiliar a justiça”.
Atendendo ao decreto regencial, o então presidente do Conselho da Província de São Paulo, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, determinou, a 15 de dezembro de 1831, a criação do Corpo de Guardas Municipais Voluntários com 130 homens, sendo 100 de infantaria e 30 de cavalaria.
Os “130 de 31” – figura poética imortalizada por Guilherme de Almeida – representava a gênese da atual Polícia Militar, fruto da confiança depositada pelo Brigadeiro Tobias numa instituição perene, forte, capaz de prover uma das necessidade mais elementares para a vida em sociedade: a segurança.
Os anais da história registram que o próprio Tobias era um homem público digno de confiança. Deputado estadual por dois mandados sucessivos, Tobias era um organizador notável, liberal e humanista na defesa das populações mais frágeis. Relata-se que ele destinava seus próprios recursos para apoiar a construção de escolas e patrocinar causas humanitárias, destacando-se também pela honestidade e bom critério na administração dos recursos públicos.
Inspirada no exemplo desse sorocabano ilustre, a Polícia Militar, 184 anos depois, completados na data de hoje, continua fiel aos propósitos de seu fundador, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, fazendo valer a confiança que ele devotou desde os primórdios.
Hoje, a Milícia de Tobias, mais numerosa, moderna e compromissada com os ideais de proteção da vida e dignidade humana, é um baluarte para organizações congêneres do Brasil e do exterior, tornando-se a única instituição a se fazer presente, 24 horas por dia, todos os dias do ano, em cada um dos 645 municípios do Estado de São Paulo, seja nas estradas ou cidades, seja em rios ou florestas, seja na terra ou nos ares.
Sob esses umbrais, a Polícia Militar jamais irá sucumbir ao crime ou à impertinência dos agressores da sociedade. Defender o povo paulista dos atos ilegais e preservar a ordem, sob os ditames da legalidade e do profissionalismo, sempre será o firme desígnio para o qual fomos concebidos.
É, pois, com imensa alegria que partilhamos com o povo paulista nosso 184º aniversário! E parabéns aos mais de 90 mil policiais militares que trabalham arduamente para garantir a confiabilidade de nossa Instituição!
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