sábado, 4 de junho de 2016
QUEM OUVIRÁ O POLICIAL PROTETOR?
Podemos e devemos, sim, nos manifestar individualmente em desagravo aos recentes comentários tendenciosos do "Ouvidor" (sobre ocorrência com menor infrator armado morto em confronto).
Inadmissível é ver crianças armadas e envolvidas no crime. De quem é a responsabilidade por isso?
A apuração dos fatos em casos de intervenção policial com resultado morte sempre ocorreu pois a força policial de São Paulo é legalista.
Há necessidade de mudança legal para que os nomeados ao cargo de Ouvidor não sejam necessariamente oriundos de lista tríplice oferecida por uma entidade de "direitos humanos". Que sejam pessoas isentas, desvinculadas de preconceitos, de discurso contaminado por ideologias e de razões inconfessáveis para tão somente criticar a ação policial, como temos assistido.
Isso é tarefa para nossos representantes deputados estaduais que, com certeza, se mobilizarão nesse sentido.
Observem que usei aspas duas vezes nesta pequena exposição.
Podemos e devemos, sim, exigir mais respeito e consideração aos nossos policiais militares que arriscam a vida para proteger a sociedade.
Merecemos, no mínimo, análises e manifestações isentas, especialmente de autoridades que exercem função pública, em face da difícil, complexa e arriscada tarefa de prevenção e de repressão imediata ao crime em favor de todos os cidadãos.
A linha de frente de proteção à sociedade contra a ação criminosa deve contar com um mínimo de consideração e de respeito.
Exigemos, também de nossas Associações, que igualmente se manifestem em defesa da dignidade do policial militar.
Adilson Luís Franco Nassaro
Coronel PM, São Paulo/SP
(Facebook: Coronel Franco)
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